•Fiscalizadora: estabelecer e cobrar impostos
• Reguladora: regular a atividade econômica mediante leis e disposições administrativas. Ex: controle de preços, regular monopólios, proteger consumidores em relação à publicidade e saúde.
• Provedora de bens e serviços: mediante as empresas públicas, facilitar acesso a bens e serviços, tais como, transporte, segurança e educação, água e energia. Assim o Estado pode pagar pensões, seguros sociais e promover o investimento em setores atrasados.
• Redistributiva: modificar a distribuição da renda ou da riqueza entre as pessoas, regiões ou grupos, procurando torná-la mais igualitária. Para isso, utiliza normas e também receitas e gastos públicos.
• Estabilizadora: controlar os grandes agregados econômicos, evitando excessivas flutuações e procurando diminuir os efeitos das quedas da atividade produtiva.
POLÍTICA FISCAL
Integram a política fiscal, os programas de governo relacionados com o gasto de transferências e a quantidade e o tipo de impostos.
A receita pública é formada basicamente pelos impostos e juntamente com os gastos públicos formam o Orçamento Público.
ORÇAMENTO DO SETOR PÚBLICO = Receitas Públicas – Gastos Públicos
Superávit orçamentário: receitas públicas > gastos públicos
Déficit orçamentário: receitas públicas < gastos públicos
POLÍTICA FISCAL EM AÇÃO
1.Política fiscal expansiva
Impostos Consumo privado
Produção e emprego
Gasto público Demanda agregada*
2. Política Fiscal recessiva
Impostos Consumo privado
Produção e emprego
Gasto público Demanda agregada*
*Entende-se por demanda agregada: consumo privado, investimentos e gasto público
POLÍTICAS FISCAIS DISCRICIONÁRIAS
São políticas que exigem por parte do governo medidas explícitas, ou seja, dependem de decisão direta ou arbitrária, dos condutores da política fiscal.
• Programas de obras públicas. Ex: Construção de hospitais, escolas, estradas.
• Projetos públicos de emprego. Ex: 1º emprego.
• Programas de transferências. Ex: Pensões, bolsa escola.
• Alterações dos tipos de impostos. Ex: alterações na alíquota do IPI, isenções de impostos como IPTU, para instalações de empresas, no município.
Enfoques a respeito da Política Fiscal
Enfoque clássico ou monetarista | Enfoque Keynesiano |
Suposições iniciais | |
•As economias possuem mecanismos auto-corretores que eliminam os desajustes e tornam desnecessária a intervenção estabilizadora estatal. • As economias tendem, a longo prazo, a manter o pleno emprego dos recursos produtivos. | •Após a crise de 1929, tornou-se claro que não existe um mecanismo automático que leve a economia ao pleno emprego dos recursos. • Os preços e os salários não são tão flexíveis. A rigidez à baixa dos salários, especialmente, dificulta os ajustes. |
O papel do Setor Público | |
•Limitar o gasto público • O orçamento público deve-se manter equilibrado anualmente. | •Diante de uma recessão motivada por uma demanda agregada insuficiente, o setor público deve intervir, manipulando os gastos e os impostos. • O orçamento deve-se equilibrar ciclicamente. Durante as recessões, pode-se incorrer em déficits temporais. |
DÉFICIT e SEU FINANCIAMENTO
Ao longo do século passado e do atual, o nível de participação do setor público na atividade econômica aumentou, elevando o gasto público. Existem três procedimentos para o seu financiamento:
•Impostos – apesar de serem a forma natural de se financiar o déficit, possuem limitações, durante uma recessão, por exemplo, não se pode aumentar os impostos, pois, a situação se agravaria.
• Criação de dinheiro – isso implicaria em uma política monetária expansiva, que entre outros fatores, geraria inflação.
• Emissão de títulos da dívida pública – este procedimento poderia causar o efeito “deslocamento”, que é a redução das possibilidades de financiamento da iniciativa privada, para financiar o setor público.
Muito bacana isso aqui, ajudou bastante nos estudos!
ResponderExcluirótimo material, me ajudou muito!!
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