segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Seminário DURKHIM - O suicídio

O SUICÍDIO
Contextualização geral do período
Émile Durkheim nasceu em Épinal, cidade situada no nordeste da França, em 1858. Nesse mesmo ano também nasceram Franz Boas, antropólogo alemão e Theodore Roosevelt, que foi presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909.
O século foi marcado por diversas guerras: Guerras Napoleónicas (1792-1815); Guerra Mexicano-Americana (1847-1848); Guerra da Crimeia (1854-1856); Guerra do Pacífico (século XIX) (1879–1884); Guerra Hispano-Americana (1898); Guerra Grande (1838-1851); Guerras do ópio (1839-1842), (1856-1860); Guerra de Secessão (1861-1865); Guerra dos Ducados do Elba (1864); Guerra do Paraguai (1865-1870); Guerra Austro-prussiana (1866); Guerra franco-prussiana (1870); Primeira Guerra de Independência Italiana (1848); Segunda Guerra de Independência Italiana (1859-61); Terceira Guerra de Independência Italiana (1866); Guerra de independência da Grécia (1821-1831); Comuna de Paris (1871); Independência da América Espanhola, Revolução de Maio, Revolução húngara de 1848, Revoluções de 1848, Revolução de 1868, Revoluções de 1830, Revolução liberal do Porto e Dissolução do Xogunato Tokugawa.
Alguns fatos importantes desse século tiveram início em 1800, quando a população mundial atingiu o primeiro bilhão de pessoas e em 1805, quando a Marinha francesa tentou invadir a Inglaterra, mas foi vencida pela esquadra inglesa do almirante Nelson, sendo que em 28 de Maio de 1804 Napoleão Bonaparte foi proclamado imperador da França. Já em 1807: tem início as Invasões Francesas: quando Napoleão dá ordem a Junot para entrar na Espanha. Em 29 de Novembro a família real portuguesa sai para o Brasil na sequência da invasão do país por tropas napoleônicas. Em 1812 Napoleão invade a Rússia e em 1814 foi promulgada a Constituição Francesa.
No ano de 1815 Napoleão foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo. Sendo que depois desta derrota, abdicou e partiu para o exílio na Ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul.
Em 1846 Friedrich Engels e Karl Marx concluem a redação de A Ideologia Alemã. Já em 1848 foi publicado o Manifesto Comunista por Marx e Engels e, em Paris, iniciou-se a Revolução de 1848, que foram uma série de revoluções na Europa central e oriental que eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de crises econômicas, de falta de representação política das classes médias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental, que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas. Também chamada de Primavera dos Povos, este conjunto de revoluções, de caráter liberal, democrático e nacionalista, foi iniciado por membros da burguesia e da nobreza que exigiam governos constitucionais, e por trabalhadores e camponeses que se rebelaram contra os excessos e a difusão das práticas capitalistas. A partir de 1845, a situação política francesa foi profundamente agravada pela eclosão de uma crise do capitalismo. Essa crise acabaria se estendendo por todo o continente e estaria na origem das revoluções liberais que abalaram a Europa Centro-ocidental, no ano de 1848.
A revolução de 1848 irrompeu primeiramente na França, onde adeptos do sufrágio universal e uma minoria socialista, sob a liderança de Louis Blanc, conseguiram derrubar a monarquia de julho e criaram a Segunda República.
No dia 12 de abril de 1861 teve Início da Guerra Civil Americana, que durou até 1865.
Quanto a Revolução Industrial: esta alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando profundas mudanças na economia e na tecnologia, além de gerar um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores.
O século se caracterizou também por romper definitivamente com a fusão entre História e literatura.
Leopold von Ranke se compromete com a história crítica e cética. Se deixa influenciar pelas correntes filosóficas predominantes do momento, tais como o liberalismo e o nacionalismo chegando a cair inclusive no etnocentrismo, racismo e particularmente no eurocentrismo. As reflexões sobre a sociedade de Saint-Simon produziram as tendências que modificariam as tendências historiográficas: O Positivismo e o Materialismo histórico, também influenciado pela dialética hegeliana, Ambas entendem que o comportamento da história se encontra submetido a leis. A primeira concebe o desenvolvimento da história como processos ordenados, a segunda o concebe como resultado de estratos sociais.  O Positivismo surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história). Assim, o Positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte.
As mudanças ocorridas com a revolução industrial não são apenas de ordem econômica, demográfica e espacial. Atingem os costumes, as interações sociais e as formas de controle social e é Interessante notar que no séc XIX há um relacionamento direto entre a medicina com a migração, superlotação das cidades e as precárias condições de vida da classe trabalhadora própria da Revolução Industrial. Foi também no séc XIX, em 1859, que surgiu a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin.
Durante seus estudos Durkheim teve contatos com as obras de August Comte e Herbert Spencer que o influenciaram significativamente na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das humanidades. Como já foi dito em aulas anteriores, a tradição francesa ressaltava a importância da moral como pedra fundamental da justiça e paz social. Um aspecto fundamental do pensamento social francês do século XIX era a necessidade de uma moral integradora para complementar a vida econômica e Durkheim foi um dos herdeiros desse pensamento positivista. Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social, As regras do método sociológico, O suicídio, Formas elementares da vida religiosa, Educação e sociologia, Sociologia e filosofia. Ele concluiu que os fatos sociais atingem toda a sociedade, o que só é possível se admitirmos que a sociedade é um todo integrado. Se tudo na sociedade está interligado, qualquer alteração afeta toda a sociedade, o que quer dizer que se algo não vai bem em algum setor da sociedade, toda ela sentirá o efeito. Partindo deste raciocínio ele desenvolveu dois dos seus principais conceitos: a Instituição social e Anomia.
Ele deixa bem claro em sua obra o quanto acredita que essas instituições são valorosas e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputação de conservador, que durante muitos anos causou antipatia a sua obra. Durkheim acredita que o ser humano necessita se sentir seguro, protegido e respaldado. Uma sociedade sem regras claras (num conceito do próprio Durkheim, "em estado de anomia"), sem valores, sem limites leva o ser humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se dedicou ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião. Ele se preocupava, também, com fatores psicológicos, antes mesmo da existência da Psicologia. Seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da obra de outro grande homem: Sigmund Freud, que em 1896 viria a apresentar a Teoria Psicoanalítica.
Neste trabalho tratou-se mais especificamente sobre "As regras do método sociológico" e "O suicídio".
O SUICÍDIO

O suicídio foi escrito por Durkheim em 1897, logo após ter escrito As regras do método sociológico. Um ano antes, Freud escrevera a Teoria Psicanalítica. No trabalho sobre O suicídio Durkheim trata de um assunto considerado psicológico abordando-o como fenômeno social, estudando as conexões entre os indivíduos e a sociedade.

Logo no início de seu trabalho, Durkheim, argumenta que a investigação científica só pode atingir o seu objetivo se se referir a fatos comparáveis e tem mais probabilidades de êxito se esta puder reunir o maior número possível de dados que puderem ser comparados. Para tanto, o investigador terá que construir os grupos que quer estudar, conferindo-lhes a homogeneidade e especificidade necessárias para poderem ser trabalhadas cientificamente.

A partir disso, ele procurará ver se, entre os diferentes tipos de mortes, existem algumas que têm em comum características suficientemente objetivas para poderem ser reconhecidas como “especiais” ou “diferentes” das encontradas em outros tipos, mas ao mesmo tempo, próximas dos que são geralmente qualificadas como suicídio, no sentido básico da palavra. Por exemplo, um homem que conscientemente se expõem a outro, sem saber o desfecho da situação e se esta lhe traz ou não a morte, não é, sem dúvida, um suicida (a meu ver o mesmo ocorre com soldados que vão para a guerra).

O que importa para Durkheim nessa investigação não é exprimir com um mínimo de precisão uma noção de suicídio, resultante de uma média de opiniões, mas constituir uma categoria de objetos que ao mesmo tempo que possam ser etiquetados sob o nome de suicídio, correspondam também a uma natureza determinada de coisas.

Assim, entre as diversas espécies de mortes, há as que apresentam um traço particular: o fato de serem obra da própria vítima, de resultarem de um ato de que o paciente é o autor, e, por outro lado, acontece que essa mesma característica se encontra na própria base da idéia que normalmente se tem de suicídio.

A natureza dos atos que produzem esse resultado, para Durkheim, não é muito importante. Para tanto, ele apresenta uma primeira fórmula, embora reconheça que seja uma definição incompleta, onde o suicídio é toda a morte que resulta mediata ou imediatamente de um ato positivo ou negativo, realizado pela própria vítima.

Algumas variedades de mortes voluntárias:
  • O alucinado que se precipita de uma janela alta, porque julga perto do solo e a do homem são de espírito que atenta contra a vida tendo consciência disso, caso do iconoclasta que para conquistar as palmas do martírio comete um crime que sabe que terá que pagar com a própria vida;
  • O soldado que corre para uma morte certa para salvar o seu pelotão mas que de fato, não quer perecer.

Durkheim questiona que se as causas da morte estão situadas fora de nós muito mais do que em nós e só nos atingem se nos aventurarmos a entrar na sua esfera de ação, então só haverá suicídio se o ato de que a morte resulta tiver sido realizado pela vítima tendo em vista esse resultado e que só se mata verdadeiramente aquele que se quis matar.

Particularmente penso que sim, mas para ele, se assim fosse, corresponderia a definir o suicídio através de uma característica que apesar do interesse e da importância que pudesse ter, possuiria a desvantagem de não ser facilmente reconhecível porque é difícil de observar. Pois ele não teria como saber o que determinou o agente a tomar sua resolução e se quando o fez ele desejava realmente por fim a sua vida.

Para Durkheim, a intenção é algo muito íntimo para poder ser atingida e entendida. Para ele, um ato não pode ser definido pelo fim que o agente prossegue, pois um mesmo sistema de movimentos, sem mudar de natureza, pode servir muitos fins diferentes.
Para ele, quer a morte seja aceita como uma condição lamentável mas inevitável, quer seja expressão desejada e procurada em si mesma, o sujeito renuncia à sua existência e as diferentes expressões desta renúncia não são senão modalidades de uma mesma classe. Há entre elas muitas semelhanças fundamentais para que não sejam reunidas sob a mesma expressão genérica.

A meu ver ele se contradiz em alguns pontos, por exemplo ao dizer que “sem dúvida, o suicídio é vulgarmente e antes de mais o ato de desespero de um indivíduo a quem a vida já não interessa.” E logo após diz que : “quando a dedicação por outrem vai até ao sacrifício consciente da vida, trata-se cientificamente de um suicídio”. Ao se sacrificar o indivíduo está abrindo mão de algo que lhe é muito caro, muito importante, daí a palavra sacrifício, quer dizer que sua vida lhe interessa sim, no entanto ele considera algo ainda mais valioso do que a própria vida, o que o leva ao sacrifício de tirar a própria vida.

Mas ele acreditava que poderia demonstrar o quanto um ato individual é o resultado do meio social que o cerca.

Ele fala superficialmente sobre o suicídio entre animais e que não há como distingui-lo nesse meio, pois não há como reconhecer a vontade do animal de tirar a própria vida de modo consciente.

Nesse ponto Durkheim levanta a seguinte questão: Mas tendo o fato sido definido, visto que o suicídio é um ato do indivíduo e que apenas afeta o indivíduo, ele interessará ao sociólogo?

Ele explora as diferentes taxas de suicídio entre protestantes, católicos e judeus, explicando que o forte controle social entre os católicos resultava em menores índices de suicídio. Apresentou também índices de suicídios entre homens e mulheres. Verificou ainda que o suicídio ocorria menos entre os indivíduos casados que entre solteiros situação que, segundo ele, se explicaria através da noção de integração familiar. Neste trabalho, notou ainda que a taxa de suicídios diminuía em períodos de grandes acontecimentos políticos, em que aumentava a coesão sócia-política em torno da idéia de nacionalidade. Nesta obra ele fez uso de dados estatísticos e analisou diferentes meios e tipos individuais para embasar suas teses, criou e desenvolveu conceitos como '"fato social", "anomia", "solidariedade", "coerção", entre outros.

Durkheim trata o suicídio de forma não psicológica, mas de forma social, buscando padrões empíricos em diversas sociedades e seguindo um método comparativo. É daí que Durkheim consegue definir os 4 tipos de suicídio do ponto de vista sociológico (egoísta, altruísta , anômico e fatalista - e suas combinações). O suicídio egoísta - que resulta de uma individualização excessiva e cujo grau de integração do indivíduo na sociedade não se apresenta suficientemente forte; o suicídio altruísta - que ao contrário resulta de uma individualização insuficiente e o suicídio anômico - que se relaciona com uma situação de desregramento, típica dos períodos de crise, que impede o indivíduo de encontrar uma solução bem definida para os seus problemas, situação que favorece um sucessivo acumular de fracassos e decepções propícias ao suicídio. sociedades tradicionais onde a solidariedade mecânica prevalece. O último tipo de suicídio é o suicídio fatalista, que não foi muito estudado por ele talvez por considera-lo de pouca relevância.

Ele relacionou sua explicação sobre o suicídio à idéia de solidariedade social e a dois tipos de laços dentro da sociedade - a integração social e a regulação social. Concluiu que o suicídio variava na razão inversa do grau de integração da sociedade religiosa, familiar e política.

Conclusão

Durkheim parece estar muito certo quanto à confiabilidade dos dados que utiliza, mas eles serem oficiais não implica, que sejam verídicos e caso não sejam, podem desconstruir sua teoria quase por completo. Por exemplo, sabe-se que naquele período muitos dos pacientes ditos “loucos”, na verdade eram internados por suas famílias por motivos os mais diversos e que nem sempre tinham fundamento de fato, como no caso das mulheres, que muitas vezes eram internadas por seus maridos ou pais.

Também é interessante a forma como ele utiliza de estatísticas, mapas e comparações, porque dão ao trabalho mais legitimidade. Entretanto, ele faz muitas deduções para sustentar sua tese, mas talvez seja um recurso utilizado de maneira um tanto incoerente e sem fundamento em alguns casos. Um exemplo se dá em sua explicação para fato de que as mulheres divorciadas se matam menos que os homens se dever a necessidades sexuais de caráter menos mental e afirmar que a vida mental da mulher é menos desenvolvida que a dos homens.


Por: Wesley Marques

terça-feira, 30 de agosto de 2016

ARTIGO: Segundo Harvard direito da posse de arma reduz criminalidade

Autores:
Walter Williams, professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

Ron Paul, médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi candidato a presidente dos Estados Unidos em 1988 pelo Partido Libertário e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008 e 2012 pelo partido republicano.

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Os recentes acontecimentos em Ottawa, Canadá, comprovam, pela enésima vez, que controle de armas serve apenas para deixar uma população pacífica ainda mais vulnerável.O desarmamento não apenas deixa uma população menos livre, como também a deixa menos segura. E não existe liberdade individual se o indivíduo está proibido de se proteger contra eventuais ataques físicos. Liberdade e autodefesa são conceitos totalmente indivisíveis. Sem o segundo não há o primeiro.

Respeitar o direito de cada indivíduo poder ter armas de fogo ainda é a melhor política de segurança, como os fatos listados abaixo mostrarão. Já restringir, ou até mesmo proibir, o direito de um indivíduo ter uma arma de fogo o deixa sem nenhuma defesa efetiva contra criminosos violentos ou contra um governo tirânico.

A Universidade de Harvard, que não tem nada de conservadora, divulgou recentemente um estudo que comprova que, quanto mais armas os indivíduos de uma nação têm, menor é a criminalidade. Em outras palavras, há uma robusta correlação positiva entre mais armas e menos crimes. Isso é exatamente o oposto do que a mídia quer nos fazer acreditar.

Mas o fato é que tal correlação faz sentido, e o motivo é bem intuitivo: nenhum criminoso gostaria de levar um tiro.

Se o governo de um país aprova um estatuto do desarmamento, o que ele realmente está fazendo é diminuindo o medo de criminosos levarem um tiro de cidadãos honestos e trabalhadores, e aumentando a confiança desses criminosos em saber que suas eventuais vítimas — que obedecem a lei — estão desarmadas.

A seguir, 20 fatos pouco conhecidos que comprovam que, ao redor do mundo, mais armas deixam uma população mais segura.

01) Um estudo publicado pela Universidade de Harvard — Harvard Journal of Law & Public Policy — relata que países que têm mais armas tendem a ter menos crimes

02) Ao longo dos últimos 20 anos, as vendas de armas dispararam nos EUA, mas os homicídios relacionados a armas de fogo caíram 39 por cento durante esse mesmo período. Mais ainda: “outros crimes relacionados a armas de fogo”despencaram 69%.

03) Ainda segundo o estudo da Harvard, os nove países europeus que apresentam a menor taxa de posse de armas apresentam taxas de homicídios que, em conjunto, são três vezes maiores do que as dos outro nove países europeus que apresentam a maior taxa de posse de armas.

04) Quase todas as chacinas cometidas por indivíduos desajustados nos Estados Unidos desde 1950 ocorreram em estados que possuem rígidas leis de controle de armas.
Com uma única exceção, todos os assassinatos em massa cometidos nos EUA desde 1950 ocorreram em locais em que os cidadãos são proibidos de portarem armas. Já a Europa, não obstante sua rígida política de controle de armas, apresentou três dos seis piores episódios de chacinas em escolas.

05) Os EUA são o país número 1 do mundo em termos de posse de armas per capita, mas estão apenas na 28ª posição mundial em termos de homicídios cometidos por armas de fogo para cada 100.000 pessoas.

06) A taxa de crimes violentos nos EUA era de 757,7 por 100.000 pessoas em 1992. Já em 2011, ela despencou para 386,3 por 100.000 pessoas. Durante esse mesmo período, a taxa de homicídios caiu de 9,3 por 100.000 para 4,7 por 100.000. E, também durante esse período, como já dito acima, as vendas de armas dispararam.

07) A cada ano, aproximadamente 200.000 mulheres nos EUA utilizam armas de fogo para se proteger de crimes sexuais.

08) Em termos gerais, as armas de fogo são utilizadas com uma frequência 80 vezes maior para impedir crimes do que para tirar vidas.

09) O número de fatalidades involuntárias causadas por armas de fogo caiu 58%entre 1991 e 2011.

10) Apesar da extremamente rígida lei desarmamentista em vigor no Reino Unido, sua taxa de crimes violentos é aproximadamente 4 vezes superior à dos EUA. Em 2009, houve 2.034 crimes violentos para cada 100.000 habitantes do Reino Unido. Naquele mesmo ano, houve apenas 466 crimes violentos para cada 100.000 habitantes nos EUA.

11) O Reino Unido apresenta aproximadamente 125% mais vítimas de estupro por 100.000 pessoas a cada ano do que os EUA.

12) Anualmente, o Reino Unido tem 133% mais vítimas de assaltos e de outras agressões físicas por 100.000 habitantes do que os EUA.

13) O Reino Unido apresenta a quarta maior taxa de arrombamentos e invasões de residências de toda a União Europeia.

14) O Reino Unido apresenta a segunda maior taxa de criminalidade de toda a União Europeia.

15) Na Austrália, os homicídios cometidos por armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão armada aumentaram 69% após o governo instituir o desarmamento da população.

16) A cidade de Chicago havia aprovado uma das mais rígidas leis de controle de armas dos EUA. O que houve com a criminalidade? A taxa de homicídios foi 17% maior em 2012 em relação a 2011, e Chicago passou a ser considerada a “mais mortífera dentre as cidades globais“. Inacreditavelmente, no ano de 2012, a quantidade de homicídios em Chicago foi aproximadamente igual à quantidade de homicídios ocorrida em todo o Japão.

17) Após essa catástrofe, a cidade de Chicago recuou e, no início de 2014, voltou a permitir que seus cidadãos andassem armados. Eis as consequências: o número de roubos caiu 20%; o número de arrombamentos caiu também 20%; o de furto de veículos caiu 26%; e, já no primeiro semestre, a taxa de homicídios da cidade recuou para o menor nível dos últimos 56 anos.

18) Após a cidade de Kennesaw, no estado americano da Geórgia, ter aprovado uma lei que obrigava cada casa a ter uma arma, a taxa de criminalidade caiu mais de 50% ao longo dos 23 anos seguintes. A taxa de arrombamentos e invasões de domicílios despencou incríveis 89%.

19) Os governos ao redor do mundo chacinaram mais de 170 milhões de seus próprios cidadãos durante o século XX (Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot etc.). A esmagadora maioria desses cidadãos havia sido desarmada por esses mesmos governos antes de serem assassinados.

20) No Brasil, 10 anos após a aprovação do estatuto do desarmamento — considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%. Mas as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos últimos 30 anos. Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o país em que mais se mata.

Quantas dessas notícias você já viu na mídia convencional, que dá voz apenas a desarmamentistas?

Armas são objetos inanimados, tão inanimados quanto facas, tesouras e pedras. Costumes, tradições, valores morais e regras de etiqueta — e não leis e regulações estatais — são o que fazem uma sociedade ser civilizada. Restrições sobre a posse de objetos inanimados não irão gerar civilização.

Essas normas comportamentais — as quais são transmitidas pelo exemplo familiar, por palavras e também por ensinamentos religiosos — representam todo um conjunto de sabedoria refinado por anos de experiência, por processos de tentativa e erro, e pela busca daquilo que funciona. O benefício de se ter costumes, tradições e valores morais regulando o comportamento — em vez de atribuir essa função ao governo — é que as pessoas passam a se comportar eticamente mesmo quando não há ninguém vigiando. Em outras palavras, é a moralidade a primeira linha de defesa de uma sociedade contra comportamentos bárbaros.

No entanto, em vez de se concentrar naquilo que funciona, os progressistas desarmamentistas querem substituir moral e ética por palavras bonitas e por leis de fácil apelo.

Por último, vale um raciocínio lógico: quem é a favor do desarmamento não é contra armas, pois as armas serão necessárias para se desarmar os cidadãos. Logo, um desarmamentista nunca será contra armas — afinal, ele quer que a polícia utilize armas para confiscar as armas dos cidadãos.

Consequentemente, um desarmamentista é necessariamente a favor de armas. Mas ele quer que apenas o governo (que, obviamente, é composto por pessoas honestas, confiáveis, morais e virtuosas) tenha armas.

Para ler a conclusão e matéria completa, clique AQUI!

Fonte: EPOCH TIMES
https://www.epochtimes.com.br/direito-posse-de-arma-reduz-criminalidade-afirma-harvard/#.V8Yj5vkrLIU