domingo, 11 de março de 2012

Impressões sobre a Tenere 660Z

Para quem estiver buscando informações sobre a Tenere 660Z, acessem os links abaixo, é do clube XT600 Brasil e leva direto para a opinião de quem comprou a Tenere 660Z, vale a pena conferir e se cadastrar no site, a galera por lá é muito gente boa.

Abaixo, seguem os links:

http://www.forumxt600.com.br/forum/viewtopic.php?t=35907&postdays=0&c=1&postorder=asc&mode=&poster_id=0&start=15

http://xt660.com.br/showthread.php?2614-Minha-nova-XT660Z/page2&s=cd1d700a4f44df1acd8525932e2d3294

Agora, um vídeo da XT 660Z, onde mostra o testemunho de um casal sobre a moto, em uma viagem a partir da Colombia através da América Latina para ver o DAKAR 2011.

domingo, 4 de março de 2012

Governo do Rio poderá importar blindados para substituir 'caveirões'

Os veículos blindados usados pelas polícias Civil e Militar do Rio, conhecidos como “pacificadores” ou, popularmente, como “caveirões", serão substituídos por uma frota mais ágil e moderna. O governo do Rio está preparando uma licitação para a compra, que poderá envolver fabricantes internacionais. Especialistas da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) estiveram nesta semana na África do Sul verificando os veículos usados pelo governo daquele país. Também já foram avaliados blindados russos e israelenses.

A possível compra de blindados estrangeiros é contestada pelo pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Expedito Stephani Bastos. Se a importação for concretizada, ele teme que isso enfraqueça a indústria brasileira do setor, favorecendo a geração de empregos apenas no exterior.

“Nós temos veículos maravilhosos e vamos dar emprego em outros países. Isso mostra que não existe uniformidade em nossa estratégia nacional de defesa. Quando o governo divulga que quer recriar a indústria de defesa brasileira, compras desse tipo só atrapalham, não ajudam em nada”, disse o pesquisador.

Outro empecilho se houver importação, segundo ele, será a dificuldade na reposição de peças e equipamentos, o que poderá deixar os veículos fora de operação por um longo tempo. “Não adianta comprar um blindado importado, porque haverá uma cadeia logística extremamente cara e na hora em que não houver mais suporte esses veículos vão ser sucateados. Vai acontecer de ficarem parados várias semanas esperando uma peça, assim como já ocorre com aviões e helicópteros.”

Para o pesquisador da universidade mineira, a compra de blindados urbanos no exterior não se justifica, mesmo que o preço seja mais baixo. “Esses veículos são bons, mas não têm nada de sofisticação que a nossa indústria não tenha capacidade de fazer. É um patamar tecnológico que o Brasil dominou nos anos 1980. Mesmo que aqui saísse mais caro, agregar tecnologia e desenvolver um produto nacional é muito mais importante do que trazer de fora.”

A solução, segundo Expedito, é investir em empresas nacionais que já produzem veículos semelhantes. “Nós tivemos boas empresas e ainda temos algumas sobreviventes que têm capacidade de produzir e de criar dentro da uniformidade que se necessita. Mas não se investem nelas e não se abrem linhas de financiamento.”

O governo do Rio divulgou nota informando que a compra de novos blindados faz parte de uma série de medidas adotadas para atender a demanda de segurança dos grandes eventos internacionais que serão realizados nos próximos anos, principalmente a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A assessoria da Seseg não soube dizer quantos blindados estão sendo cogitados, nem o valor total da compra. Disse apenas que a aquisição seguirá a Lei 8.666 [lei das licitações]. Um aviso público com as especificações do novo blindado foi publicado pela Seseg no dia 6 de fevereiro e enviado a embaixadas de diversos países.

Mas nem a proximidade dos eventos esportivos e a necessidade de modernização rápida da frota convencem o pesquisador da UFJF de que será preciso haver importação. “Querem tudo pronto, em prol de Copa do Mundo e de Olimpíadas. [Se houver importação] nós não estaremos comprando a tecnologia. Estaremos virando meros usuários de veículos. É o nosso grande erro estratégico. Na hora em que abrir esse corredor, todos [os estados] vão comprar e a indústria nacional acaba.”

Fonte: Vladimir Platonow, da Agência Brasil | Yahoo! Notícias