sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Projeto prevê 30 anos de cadeia para atos de terrorismo

26/12/2011 - Agência Senado

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) apresentou na última quarta-feira (21) projeto de lei (PLS 762/2011) que define o que é terrorismo. O projeto indica as ações que podem ser classificadas como terrorismo, fixa as penas e estabelece que a competência para julgar os crimes será da Justiça Federal.

De acordo com o projeto, poderá pegar até 30 anos de cadeia aquele que provocar terror generalizado mediante ofensa à integridade física ou privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político, racial, étnico, homofóbico ou xenófobo. O projeto ainda prevê agravantes, caso o crime seja cometido contra autoridade pública.

A formação de grupos terroristas poderá dar até 15 anos de prisão. A incitação ao terrorismo por meio de material gráfico ou de vídeo poderá render oito anos de cadeia. Se a incitação ocorrer por meio da internet, a pena poderá ser aumentada em até um terço.

Na justificativa do projeto, o autor lembra que não há tipificação específica para esse crime na legislação brasileira, apesar de o Brasil ser signatário de vários tratados internacionais sobre terrorismo. Para Aloysio Nunes, o projeto "preenche lacuna grave de nosso ordenamento jurídico, permite o cumprimento de nossas obrigações internacionais e constrói instrumento jurídico para repressão penal de conduta odiosa".

A matéria está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

BALÍSTICA: Double tap ou Toque duplo

Um toque duplo ou par controlada é uma técnica de filmagem, onde dois tiros certeiros são disparados contra o mesmo alvo com muito pouco tempo entre os disparos. A instrução e prática do duplo toque melhoram a precisão global e como muitas vezes os atiradores não têm a arma totalmente estendida no primeiro tiro, o segundo, de um duplo toque, é geralmente o melhor. O martelo é o termo que é por vezes usado para descrever um duplo toque na qual a mira da arma de fogo não é readquirida pelo atirador entre os tiros. Um toque duplo também pode ser uma técnica onde um alvo é bombardeado, e depois bombardearam novamente quando os esforços de recuperação da área afetada estão em vigor.

Origens


A origem da técnica de tocar duas vezes é creditada a William Ewart Fairbairn e Eric Anthony Sykes, British, chefes de polícia em Xangai durante a década de 1930. para superar as limitações de munições de full metal jacket (FMJ). Munição FMJ é comumente usada por militares para melhor penetração e de adesão e confiabilidade da Convenção de Haia em matéria de não-expansão de munição. FMJ rodadas podem deixar de causar dano suficiente, exigindo mais acessos e colocação de um melhor tiro. No livro Sabotage Ian Dear e Subversion sobre British Special Operations Executive (SOE) e Escritório de Serviços Estratégicos (OSS) das forças dos Estados Unidos, Fairbairn foi relatado por ter instruído SOE no duplo toque 1944-1945 na escola de formação SOE dirigido por Fairbairn Sykes e perto de Arisaig na Escócia. O "duplo toque" é agora usado para descrever a mais ampla técnica de disparar duas rodadas com rapidez e precisão para desativar um adversário. A tática é usada ainda hoje por armas de fogo manipuladoras, pelas equipes táticas da polícia, militares, unidades antiterroristas de combate, e outras forças especiais do pessoal de operações americanas.

A FMJ

A Full Metal Jacket (ou FMJ) é uma bala que consiste em um núcleo macio (geralmente feitos de chumbo) envolto por uma cápsula de metal mais duro, como de metal dourado, cuproníquel ou menos comumente um aço de liga leve. Esta concha pode se estender ao redor de toda a bala, ou muitas vezes apenas na frente e nas laterais com a traseira esquerda. (A bala que está completamente delimitada pela shell é alternativamente chamado de volta jaqueta total de metal.) O revestimento permite maior velocidade do focinho do que o chumbo nu, sem depositar uma quantidade significativa de metal no furo . Ele também evita danos de furos no aço ou materiais perfurantes no núcleo. O aparecimento de munição FMJ é altamente distintivo em relação a de ponta oca ou de balas de ponta macia. Historicamente, o primeiro sucesso de balas de jaqueta full metal de fuzil foram inventados pelo tenente-coronel Eduardo Rubin do Exército suíço em 1882. Balas totalmente de jaqueta de metal foram utilizados pela primeira vez como munição padrão em 1886, para os franceses Mle 1886 no rifle Lebel.
Um exemplo de balas FMJ em suas formas habituais: para o rifle 7.62x39mm e para o cartucho da pistola 7.62x25mm

Desvantagem da FMJ

Há algumas desvantagens para encamisamento uma bala. Por exemplo, balas Full Metal Jacket têm propriedades diferentes, tanto em termos de comportamento no interior do cano da arma como também no vôo. Considerando balas de ponta e ocas soft-ponta que são projetados para expandir no momento do impacto, balas de jaqueta full metal são limitadas em sua capacidade de expansão. Isso faz com que a bala perfure, em muitos casos, isso leva a diminuição de danos no alvo. De ponta oca e balas macias com ponta são para uso contra alvos moles apenas, como animais ou pessoas, enquanto balas Full Metal Jacket podem ser usadas indiscriminadamente contra alvos moles e duros, causando danos quase perfeitos a ambos os tipos de alvos. Balas revestidas exigem uma certa velocidade para a expansão adequada com base em seu tamanho e uma maior quantidade de pólvora devem ser necessárias. Elas são as mais caras seguidas por balas banhadas e elenco passado. Balas revestidas são também mais volumosas, mais pesadas e ao transportar um punhado ocupam mais espaço, porque elas têm um volume maior. Rifles usando esta bala devem ter revista e encaixe grandes e carregador com capacidade para inseri-lo com velocidade mais fácil.

Teoria do double tap ou toque duplo

Na técnica de tocar duas vezes, após a primeira rodada ser disparada, o atirador rapidamente readquire as vistas para um segundo tiro rápido. Esta habilidade pode ser praticada ao disparar dois tiros de uma vez, tomando o tempo entre os disparos para readquirir os pontos de visão. Com a prática, o tempo entre os disparos cresce cada vez mais menos, até parece que ao observador como se o atirador fosse apenas puxar o gatilho duas vezes rapidamente.

Há um arco natural do pós vista frontal após a rodada ser emitida e entra em ação o recolhimento. O soldado deixa o barril ir com este arco e imediatamente traz a imagem da vista frontal de volta no alvo e dispara um segundo tiro. O soldado não combate o recolhimento. Em combate, os soldados atiram até que o inimigo vai para baixo. Para alvos múltiplos, cada alvo deve receber um duplo toque.

Técnica moderna do uso da pistola

A técnica moderna da pistola é um método para usar uma arma para auto-defesa. A técnica moderna utiliza um aperto das duas mãos sobre a pistola e traz a arma ao nível dos olhos, de modo que os locais podem ser usados ​​para procurar um alvo. Esta técnica foi desenvolvida por Jeff Cooper na década de 1950, após experiências com técnicas mais antigas, tais como o ponto de disparo ou Tiro Point (também chamado de tiro de ameaça focado, é um método de filmar uma arma de fogo que se baseia em reações instintivas de um atirador. A cinemática e o uso da biomecânica podem ser empregadas de forma eficaz em situações de emergência com risco de vida para rapidamente atingir alvos próximos.

Este método de gravação é reconhecido e apoiado pela National Rifle Association (NRA) para uso na vida de situações de risco onde o uso do disparo de vista não pode ser empregado devido à falta de tempo para usar a mira da arma, condições de pouca luz, ou por conta da reação natural do corpo para fechar quartos e ameaças que impedem que cumpram os requisitos de pontaria do tiro vista.)
Vista frontal da arma: posição de tiro point


História da técnica moderna da pistola

Em 1956, Jeff Cooper começou a holding "Leatherslap" fotografando eventos e estabeleceu o "Bear Valley Gunslingers" em Big Bear Lake, Califórnia. Os eventos iniciais consistiam em partidas de desenho rápido em linha reta, com o objetivo de concorrer para desenhar e acertar um alvo em sete metros mais rápido que o outro concorrente. Eles foram os primeiros jogos de sua espécie, sem restrições quanto à técnica, a arma, calibre, profissão ou coldre.

Inicialmente, os concorrentes usavam principalmente alguma forma de Tiro Point, que consistia em técnicas de filmagem com uma só mão, com as pistolas disparadas a partir do quadril. Esta era uma técnica popular e acreditava ser a mais adequada para o efeito. No entanto, muitos dos atiradores usando tiro ponto precisavam de descarregar várias rodadas a partir do quadril em rápida sucessão, mas perdiam balões de 18 polegadas a sete metros de distância. Um dos campeões no início, Jack Weaver, ligado a um nível dos olhos, usava duas mãos como técnica e com precisão. Em suas palavras, "um sucesso muito rápido era melhor do que uma falta extremamente rápida.".

Tecendo uma cadeia de vitórias, resultante de seu novo método, a adoção da técnica influenciou o abandono de Tiroteio Point. Logo, instrutores de armas de fogo, principalmente Jeff Cooper, começaram a refinar e codificar o conceito, o resultado tornou-se a "técnica moderna da pistola".

Componentes

A técnica moderna da Pistol consiste em quatro elementos:
Posição Weaver: A posição Weaver consiste em segurar a pistola com as duas mãos para que a leve pressão para a frente no punho da mão que puxou a pistola seja a oposição de uma pressão para trás no punho da segunda mão. Essa ação auxilia no controle do recolhimento da pistola para estabilizar a pistola para as fotografias subsequentes.
Imagem Visão do Flash: A Sight Picture Flash é um método que permite as faculdades cognitivas do atirador para alinharem o alvo e os locais sem o atraso envolvidos no alinhamento consciente de pontos de visão, como usado quando fizer disparo lento de um rifle em um alvo distante. Em Ponto de Tiro, por outro lado, a pistola é tirada do coldre e disparada a partir do quadril, sem os pontos de visão que estão sendo alinhados em tudo.

Em fogo lento de tiro, a vista na frente e traseira da mira do rifle estão alinhados com o alvo distante com grande cuidado, tendo pelo menos vários segundos.

A técnica Flash Sight Picture cai entre estes dois métodos. Durante um tiroteio, esperando para alinhar os pontos de visão é muito lento. No entanto, mais precisão confiável é necessária do que o tiro ponto para bater um assaltante. É fisicamente impossível para o olho humano a concentrar-se simultaneamente no rearsight (mais próximo de um olho), o frontsight (mais longe de um olho), e o alvo relativamente distante, ao mesmo tempo. Os músculos do olho ajustam e concentram-se na vista sobre uma determinada distância ideal em qualquer instante, então três distâncias diferentes significam que o foco do atirador deve caçar (ajustes físicos musculares) entre os três pontos de concentração mental. O maior ajuste de foco (contração muscular relativamente mais ocular) é necessário para visualizar distâncias mais curtas, como rearsight da arma. Na técnica moderna o atirador é ensinado a concentrar-se na frente da mira da pistola e alinhá-lo contra o alvo, ignorando o rearsight mais rápido e com o objetivo mínimo de requisitos físicos. Isso evita que o foco do olho da caça entre na traseira da vista, frente à visão e de destino, desperdiçando o tempo vital na reorientação.

A técnica é chamada de imagem 'flash' de vista porque a cognição é mais capaz de desempenhar esta função quando o alvo é rapidamente frontsight e são apresentados como uma única imagem, em um 'flash', como se o atirador tivesse acabado de se virar para enfrentar uma ameaça aparecendo de perto. A visão do atirador pode "ver" a visão traseira, mesmo que o foco esteja na visão frontal. Isso é suficiente para a cognição fazer um alinhamento. Com a imagem vista em flash, a vista frontal e uma imagem rapidamente apresentada do alvo são usadas para alinhar a pistola. Isto é mais rápido do que o fogo lento do rifle, e oferece mais chance de acertar o alvo de tiro ponto a partir do quadril.





Continua...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Confrontos no Egito entram no 4o dia

As forças egípcias de segurança entraram em confronto com manifestantes no Cairo pelo quarto dia consecutivo nesta segunda-feira (19), e os Estados Unidos, preocupados com a violência, pediram à junta militar do país que respeite os direitos humanos.

Fontes médicas disseram que o número de mortos subiu para 13 desde sexta-feira, quando os confrontos começaram. Centenas de pessoas ficaram feridas.

ASSISTA AO VÍDEO
Durante a noite, policiais e soldados usando cassetetes e gás lacrimogêneo expulsaram manifestantes que atiravam pedras da praça Tahrir, epicentro da revolução que em fevereiro derrubou o governo de Hosni Mubarak.

Pela manhã, as forças de segurança recuaram para atrás de barricadas nas ruas que dão acesso ao Parlamento, à sede do gabinete e ao Ministério do Interior. Aproveitando-se disso, centenas de pessoas voltaram à praça.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o uso "excessivo" da força contra os manifestantes.

A violência começou logo depois da segunda etapa de uma eleição parlamentar que acontece ao longo de seis semanas e marca o início da contagem regressiva para o fim do regime da junta militar - que promete transferir o poder em julho a um presidente civil eleito democraticamente.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, se disse "profundamente preocupada" com a violência, e pediu às forças de segurança que "respeitem e protejam os direitos universais de todos os egípcios". Aos manifestantes, ela pediu que "evitem atos de violência."

Uma fonte militar disse que 164 pessoas foram detidas. Uma fonte de segurança informou que um homem de 26 anos morreu sob custódia, em circunstâncias não esclarecidas.

Segundo a agência estatal de notícias Mena, o Ministério Público determinou a prisão de 123 pessoas acusadas de resistir à autoridade, apedrejar soldados e policiais e incendiar prédios públicos. A promotoria disse ter libertado outras 53 pessoas.

O controle militar sobre a política egípcia divide o país. Muitos egípcios querem que o foco seja na construção de instituições democráticas, e não no ativismo de rua, mas mesmo assim ficaram chocados com a violência das forças de segurança na região da praça Tahrir.

Soldados da tropa de choque foram filmados agredindo com cassetetes manifestantes caídos. Vídeo mostra dois policiais arrastando uma mulher pela camisa, expondo suas roupas íntimas.

Os manifestantes disseram ter detido quatro soldados que estariam participando do ataque nas primeiras horas da segunda-feira.

"Rapidamente colocamos os quatro em veículos e os levamos para longe da praça, do contrário eles teriam sido massacrados por manifestantes irritados, que foram alvo dos violentos ataques do Exército", disse Sayyid Abu Ella, falando por telefone da praça Tahrir.

FONTE: REUTERS - Por Edmund Blair e Marwa Awad

sábado, 17 de dezembro de 2011

Depois de proibição de garupa em São Paulo, agora é a vez da grande Dourados brigar contra os motociclistas

Agora os motociclistas terão que pagar para estacionar as motos no centro de Dourados-MS.

A matéria é da GD NEWS

Caso seja aprovado na segunda votação que acontece nesta quinta-feira (15), o Projeto de lei que altera a lei 2.822 de 26 de dezembro de 2005, os motoqueiros terão que pagar para estacionar seus veículos na área central da cidade. De acordo com o projeto entregue aos vereadores, os espaços para estacionamento das motos serão “previamente estabelecidos, devendo ser estacionadas em vagas específicas, não estando isentas do pagamento do preço certo diferenciado”.

Durante a votação na Câmara dessa segunda-feira, os vereadores Elias Ishy (PT), Délia Razuk (PMDB) e Dirceu Longhi (PT) votaram a favor de uma emenda que suprime a exigência de pagamento de taxa para motoristas que estacionarem na região central de Dourados. Com exceção dos vereadores Juarez do Esporte (PRB), que não estava presente e do Idenor Machado (DEM), que não vota por ser presidente da câmara, o restante dos parlamentares votaram contra essa emenda.

Como justificativa para a mudança, consta no projeto que a lei 2.822 de 26 de dezembro de 2005, tem que passar por mudanças já que aumentou o fluxo de motocicletas no centro da cidade. O projeto explica que “atualmente é insuficiente o número de vagas regulamentadas, circunstâncias que tem gerado reclamações dos usuários e dos proprietários de estabelecimentos comercias, em geral. Consequentemente, faz-se necessário a ampliação dos locais destinados ao estacionamento regulamentado de veículos”.

O novo chefe do Departamento de Trânsito de Dourados, Sergio Mondadori, que substituiu o Jonecir Ferreira esta semana, informou que ainda não há estimativa de valores a serem cobrados caso a emenda não seja aprovada. Mondadori explica ainda que é necessário que seja realizado um estudo para aplicar a cobrança proporcionalmente.

Nas ruas

O entregador de água Vladimir Vera, de 37 anos, apesar de julgar necessário estacionar a moto em locais adequados, não concorda com a cobrança de taxa. “Não vejo motivo para cobrar para estacionar a moto, não ocupa tanto espaço”, completa.

Já Adriana Campos de Almeida, de 25 anos, concorda com a mudança e complementa sua opinião dizendo que se “cobram dos carros deve ser cobrado o mesmo das motos”. Ela acredita que assim haverá maior rotatividade dos veículos. A estudante contou que teve que andar por vários minutos nos arredores da Praça Antônio João para conseguir um lugar para estacionar sua moto na rua Joaquim Teixeira Alves.

Rodoviária

Outra mudança deve ocorrer no estacionamento da rodoviária municipal, onde também deve ser instalados parquímetros. O projeto de lei aponta que o espaço destinado ao embarque e desembarque de passageiros, é usado como estacionamento por alguns frequentadores do Shopping Center e outros estabelecimentos comerciais próximos. Estes veículos acabam atrapalhando o fluxo rotativo do local.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

HONDA NC700X - Nova aposta da Honda

Honda NC700X possui base mecânica simples e eficiente

da Redação
com Automotor/Portugal
Fonte: Motor Dream

A Honda mostrou que sabe se adaptar às condições pelas quais o mercado passa e está preparada para a crise que o mercado atravessa. Um bom exemplo são as motos NC (New Concept). A base mecânica delas foi pensada para gerar economia no preço, no consumo e na manutenção, além de servir para três modelos diferentes: a Integra e a NC700S e a NC700X.

A apresentação internacional da NC700X aconteceu em Algarves, Portugal. O modelo é o resultado do cruzamento de duas linhagens da Honda: as NC e as Crossover. Ela oferece diversão e polivalência no uso urbano cotidiano. E mesmo quem tem pouca experiência ou quer usufruir de uma sem surpresas não terá problemas ao pilotar a NC700X porque ela conta com grande facilidade de utilização.

Para aumentar a segurança e o conforto, figuram na lista de opcionais o sistema combinado de freagem, o ABS e a caixa automática de embreagem dupla.

O motor da moto foi projetado especialmente para ela a partir de soluções de baixo consumo e emissões já utilizados em carros e motos modernos. É por isso que o dois cilindro de 669 cc faz 27 km/L. Esses índices são resultado de uma configuração pensada para ser a mais eficiente possível nas condições mais comuns de uso.

O que se tem é um motor que oferece elasticidade em baixas rotações em detrimento da potência as altas. O motor inspira confiança no condutor, sempre com uma resposta forte às solicitações de quem está guiando. A potência do motor é de 51 cv, o que pode parecer pouco, mas a forma como eles são entregues faz com que a moto seja eficiente nos trajetos na cidade ou na estrada.

A suspensão longa e o peso de quase 220 kg podem fazer crer que ela tem pouca maneabilidade e menor precisão de direção, mas a Honda NC700X surpreende com seu comportamento muito neutro. Com isso, ela é uma moto bastante rápida em mãos experientes e que intimida pouco os que fazem com ela seu ingresso no mundo de duas rodas.
Essas qualidades se devem, em grande parte, ao centro de gravidade baixo, obtido com um motor cujos cilindros estão em posição bem baixa no quadro. O quadro todo é muito baixo e é feito de tubos de aço. O peso está dividido igualmente entre os dois eixos, outro fator que colabora para o alto equilíbrio no comportamento da moto.

A suspensão cumpre sua função sem grande destaque. O bom controle na movimentação da NC700X e a precisão são "pagos" com um certo desconforto gerado pela forma seca da suspensão reagir às irregularidades mais pronunciadas da estrada.

Apesar de só usar um disco de freio na frente, a potência deste é mais do que suficiente para segurar a moto. O equilíbrio garantido pelo sistema combinado de freios faz com que se tenha uma elevada segurança mesmo nos momentos mais delicados.

As configurações de motor e quadro permitiram ainda que se criasse na NC700X uma espécie de bagageiro onde pode ser acomodado um capacete grande ou uma mochila média.

A posição de condução é a de uma moto trail. O tronco fica direito, os braços elevados e as pernas um pouco dobradas. O desenho do assento é ergonômico, a espuma é bastante firme, mas a cobertura deslizou mais do que o desejável na unidade testada. O assento fica a 83 cm do chão, o que não é muito baixo, mas como o corpo da NC700X é estreito na zona das pernas, os usuários mais baixos não terão muita dificuldade para pôr os pés no chão.

A mecânica simples, mas eficiente, a estética irreverente, um bom tato de direção e consumos muito baixos para uma moto de quase 700 cc e que custa 5.990 euros - aproximadamente 14.797 reais - fazem da NC700X uma boa solução para os tempos complicados nas vendas.

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Ainda, segundo o site do jornal Paraná On-line, a NC700X será montada em Manaus.

Além da NC700X, a Honda também lançará no Brasil a CRF 250L. A confirmação veio durante o salão de Tóquio.

Segundo o engenheiro Masanori Aoki, a montagem em Manaus ajudará no preço. A NC700X é uma motocicleta de uso misto, podendo rodar em terra e asfalto. Possui câmbio automático opcional, Tanque de combustível de 14,1 litros (sob o banco), no lugar onde normalmente é o tanque de combustível foi montado uma espécie de bagageiro (com capacidade para guardar um capacete).

Serão montadas duas opções da NC700X

Uma com câmbio manual de seis marchas e outra com câmbio de dupla embreagem, proporcionando transmissão automática para a moto, com modos sport e drive. Também será possível escolher a semi-automática, com as trocas no punho esquerdo. O motor é um bicilíndrico de 670 cm3 , refrigeração liquida, 4 válvulas por cilindro rendendo 42 cv de potência e torque de 6,11 mkgf. e frenagem com sistema ABS.

Ainda, segundo a montadora, a moto faz 27,9 km/l. gerando autonomia de 400 km.

Agora é aguardarmos mais informações e testes de especialistas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Movimento Occupy Wall Street cria "situação de oposição" entre Franck Miller e Alan Moore

Frank Miller causa polêmica ao fazer declaração sobre o movimento Occupy Wall Street
Por Samir Naliato - 16/11/2011
Fonte: universohq.com


Está acontecendo nos Estados Unidos um movimento chamado Ocuppy Wall Street, originário da crise econômica que atingiu o país e a Europa recentemente. Os manifestantes protestam contra a influência empresarial na sociedade e no governo dos Estados Unidos, e se posicionam também contra a impunidade dos responsáveis e beneficiários da crise financeira mundial.
Wall Street é a rua em que se localiza a Bolsa de Valores de Nova York, e também o coração financeiro norte-americano. O movimento está se espalhando para outros estados e até outros países.
Quem resolveu se pronunciar sobre o assunto foi Frank Miller, um dos principais quadrinhistas americanos, que criou clássicos como Demolidor - A Queda de MurdockBatman - O Cavaleiro das TrevasBatman Ano Um e Sin City.
Quem esperava que Miller apoiasse a manifestação devido ao teor muitas vezes revolucionário e contra o status quo presentes em seus quadrinhos, está enganado. E sua declaração causou polêmica por se posicionar contra o movimento.
"Todos estão sendo muito educados sobre esse absurdo. O movimento pode ser qualquer coisa menos o exercício de nossa abençoada Primeira Emenda. Esses manifestantes são nada mais do que um bando de arruaceiros, ladrões e estupradores, uma multidão incontrolável, alimentados pela nostalgia da Era de Woodstock e falsa justiça. Esses palhaços não farão nada mais do que ferir a América", escreveu o autor em seu blog.
"É uma tentativa desajeitada e mal expressada de anarquia feita por crianças mimadas com seus iPhones e iPads, que deveriam parar de ficar no caminho dos trabalhadores e procurar um emprego. Isso não é um levante popular. É lixo. E Deus sabe que eles estão levando esse lixo - político e filosófico - a todos os lugares que puderem", afirmou.
Miller continua. "Acordem! A América está em guerra contra um inimigo implacável. Talvez vocês já tenham ouvido falar em termos como Al-Qaeda e Islamismo entre sessões de autopiedade e narcisismo de seus mundinhos confortáveis. E esses meus inimigos - aparentemente não o de vocês - devem estar dando risadas e gargalhando do espetáculo infantil e autodestrutivo de vocês. Em nome da decência, vão para casa e voltem para os seus pais, seus perdedores. Voltem para os porões de suas mães e joguem Lords Of Warcraft. Melhor ainda, se inscrevam para algo real, talvez nossos militares possam chicotear vocês até entrar em forma. Mas eles podem não deixar vocês usarem seus iPhones. Idiotas"
A reação à declaração de Miller foi rápida. Centenas de comentários repudiando sua posição foram postadas no blog do autor e em diversos outros sites, desde leitores até outros profissionais da área. Como todo assunto polêmico, outros apoiaram o autor.
Recentemente, Frank Miller publicou a graphic novel Holy Terror, na qual um vigilante decide lutar contra o terrorismo e a Al-Qaeda.
Alan Moore comenta movimento Ocuppy Wall Street
Por Samir Naliato

Depois de Frank Miller dar uma declaração sobre o movimento Ocuppy Wall Street, chegou a vez de outro grande escritor dar sua opinião sobre as manifestações que estão acontecendo nos últimos meses - Alan Moore.
Dentre os clássicos trabalhos de Moore estão WatchmenDo Inferno e V de Vingança. Todas as três obras chegaram a ganhar adaptações cinematográficas, sendo que a última apresentava a história de um misterioso anarquista se rebelando contra um sistema de governo opressor que tomou conta do Reino Unido em uma imaginária realidade distópica no ano de 1997. A graphic novel foi publicada originalmente entre 1982 e 1983.
A máscara estilizada utilizada pelo anarquista em V de Vingança é baseada no rosto do inglês Guy Fawkes, que em 5 de novembro de 1605 tentou explodir o parlamento da Inglaterra e assassinar seus membros, junto com o rei Jaime I. O marcante design, associado ao tema central da graphic novel e a popularização da história depois de estrear nos cinemas, acabou fazendo com que a máscara ganhasse as ruas nos últimos tempos em diferentes manifestações populares ao redor de mundo e até mesmo no Brasil.
"Acho que, enquanto estava escrevendo a história, bem lá no fundo imaginei se não seria legal se aquelas ideias tivessem algum impacto. E quando vejo essa fantasia invadir o mundo real... é peculiar. Parece que esse personagem que criei há 30 anos escapou do reino da ficção", declarou Alan Moore ao jornal The Guardian.
"Aquele sorriso é tão assustador. Tentei usar a natureza enigmática desse sorriso para efeito dramático. Podíamos mostrar uma imagem do personagem apenas parado em pé, silencioso, com uma expressão que podia ser de alegria ou de maneira mais sinistra. Ver máscaras com os manifestantes faz com que eles se pareçam um único organismo, esse tal de 99% de que ouvimos tanto falar. Nesse sentido é formidável, posso ver o motivo de estarem usando a máscara", analisou.

Para o autor, isso transforma os protestos quase que em algo performático. "Parece uma ópera. Cria uma sensação de romance e drama. Quero dizer, as manifestações podem ser muito exigentes e desgastantes, e assim trazer certo desânimo. São coisas que precisam ser feitas, mas isso não significa que são tremendamente prazerosas. Acho apropriado que essa geração de manifestantes tenha transformado sua rebelião em algo que o público em geral possa se envolver com mais facilidade. Elas parecem gostar disso, e assim passam uma mensagem poderosa".

Os diretos sob a máscara pertencem à Time Warner, um dos maiores conglomerados empresariais do mundo. Curiosamente, esse tipo de empresa é um dos principais alvos do movimento Ocuppy Wall Street, o que não deixa de ser irônico para o autor. "É cômico assistir a Time Warner tentando se equilibrar nessa corda bamba. É embaraçoso ser uma empresa que parece estar lucrando com um protesto contra grandes corporações. Não é que eles querem estar associados com o movimento, mas também não querem recusar o dinheiro que está entrando. Isso vai contra o instinto deles", afirmou.
Por fim, Alan Moore também comentou o movimento em si. "No momento, os manifestantes parecem fazer um movimento com clareza moral, protestando contra o estado ridículo causado por nossos bancos, empresas e líderes políticos. Provavelmente, seria melhor se as autoridades aceitassem que esta é uma nova situação, que a história está sendo escrita. História é algo que acontece em ondas, geralmente é melhor seguir a corrente e não nadar contra elas. Espero que os líderes mundiais percebam isso", analisou.
"O último capítulo de V de Vingança se chama Vox Populi. A voz do povo. E acho que, se a máscara significa algo no contexto atual, é isso. É o povo, essa entidade misteriosa que com frequência é evocada", finalizou.

Alan Moore comenta declarações de Frank Miller sobre Ocuppy Wall Street

Por Samir Naliato | 05-12-2011

Primeiro, Frank Miller criticou duramente os manifestantes do Ocuppy Wall Street. Depois, foi a vez de outro consagrado autor de quadrinhos, Alan Moore, comentar o movimento.
Devido à opinião conflitante entre os dois escritores, o site Honest Publishing conseguiu uma entrevista com Moore. Uma das perguntas foi justamente sobre a opinião dele quanto à declaração de Miller.
"Mal vi os trabalhos de Frank Miller nos últimos 20 anos. Achei Sin City tão misógino e 300 de Esparta equivocado e homofóbico. Acho que o trabalho dele tem sido de uma sensibilidade bastante desagradável, há bastante tempo", analisou Alan Moore. "Ouvi falar desses últimos desabafos sobre o movimento e é o que eu esperava dele. Sempre me pareceu que a maior parte da indústria de quadrinhos, politicamente, é de centro-direita. Acho que seria correto dizer que eu e Frank Miller temos visões opostas sobre todo o tipo de coisas e certamente sobre o movimento Ocuppy."
Para o autor, o movimento é feito por pessoas comuns exigindo direitos que sempre deveriam ter sido delas. "Não imagino um motivo de a população ter que ficar parada ao ver uma redução brusca nos padrões de vida, possivelmente por algumas gerações, enquanto as pessoas que causaram isso estão sendo recompensadas. Elas não estão sendo punidas, pois são grandes demais para falhar", explica.
"Acho que o movimento Ocuppy é, de certa maneira, as pessoas dizendo que elas deveriam ser aqueles a decidir quem é grande demais. É um grito de indignação moral completamente justificado e parece estar sendo conduzido de maneira inteligente e não violenta. Essa é, provavelmente, outra razão pela qual Frank Miller não está satisfeito. Tenho certeza que, se fossem um grupo de jovens sociopatas, com a máscara do Batman em seus rostos, ele estaria a favor. Definitivamente, temos que concordar em discordar nesse caso", completou.

Sobre o atual sistema político, Moore também não poupou críticas. Para ele, tudo precisa mudar. "Precisamos rever a maneira que pensamos o dinheiro e a forma sobre quem comanda as coisas. Como um anarquista, acredito que o poder deve ser dado ao povo, pessoas cujas vidas estão sendo afetadas. Não é bom que um grupo de pessoas controle os nossos destinos. O único motivo de eles terem poder é porque controlam a circulação de dinheiro e não possuem autoridade moral".
Na mesma entrevista, Alan Moore falou sobre quadrinhos e livros estarem migrando para o formato digital.
"Tenho uma abordagem bastante arcaica sobre artefatos, gosto de segurá-los nas minhas mãos. Meu contato com tecnologia é muito pouco e a minha casa é cheia de livros. Jamais preferiria tê-los dentro de um Kindle (leitor de e-books da Amazon), porque os livros físicos têm valor como artefatos. Tenho primeiras edições com lindas ilustrações e livros autografados. Isso faz parte da mística dos livros, para mim. Algumas pessoas podem achar que isso não é relevante, mas eu acho que nossa ligação emocional com um objeto faz parte de tudo isso", comparou.
Entretanto, o escritor afirma não ter nada contra o formato digital, apesar de não achar que os livros físicos estejam à beira da extinção por causa dos novos produtos tecnológicos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Condenação de empresa de ônibus que não zelou pela segurança de motociclista é mantida!

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão que condenou a empresa TIL Transportes Coletivos Ltda. a indenizar um motociclista por danos morais e estéticos. A vítima estava dirigindo uma motocicleta quando foi atingida por ônibus conduzido por preposto da empresa, que teria, inclusive, admitido desatenção no momento do acidente.
A sentença condenou a empresa ao ressarcimento das despesas com o tratamento de saúde da vítima, ao pagamento de pensão alimentícia no valor de R$ 650 mensais até a convalescença e à reparação do dano moral e estético, nos valores, respectivamente, de R$ 60 mil e R$ 35 mil.
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) reformou a sentença para reduzir o valor das indenizações para o patamar de R$ 50 mil (dano moral) e RS 25 mil (dano estético), totalizando R$ 75 mil. “Levando-se em conta os precedentes desta corte em casos semelhantes e em outros mais graves, é de se entender que as quantias arbitradas na sentença a título de dano moral e estético estejam acima do razoável, exigindo que se tornem mais justas e adequadas às peculiaridades do presente caso”, assinalou o TJPR.
As duas partes recorreram ao STJ. A TIL Transportes sustentou que o tribunal estadual violou o artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ao considerar que, em vias de importâncias diferentes, sem sinalização, teria preferência o condutor que trafegasse na de maior importância, independentemente de o outro veículo vir do cruzamento à direita.
Já o motociclista colacionou precedentes nos quais a reparação de dano moral foi fixada em montante mais elevado que o adotado pelo TJPR.
Segurança do menor
Em seu voto, a relatora, ministra Nancy Andrighi, lembrou que o artigo 29 do CTB também é expresso ao estabelecer que, “respeitadas as normas de circulação e conduta, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”.
Com fundamento nessa norma, a ministra afirmou que, em qualquer hipótese, deveria o condutor do ônibus zelar pela segurança do condutor da motocicleta.
“De tudo decorre que foi acertada a postura adotada pelo TJPR. De fato, não obstante a regra do artigo 29, III, ‘c’, do CTB, é possível extrair, das circunstâncias concretas e das regras de experiência aplicáveis, a responsabilidade do condutor do ônibus pelo acidente”, assinalou a relatora.
Quanto ao montante da indenização, a ministra Nancy Andrighi considerou que a redução feita pelo tribunal estadual foi pouco significativa. Segundo ela, a diferença de R$ 20 mil não preenche os requisitos de evidente exagero ou excessiva modicidade necessários para autorizar sua revisão pelo STJ.
Fonte: Correio do Brasil

Proibição de garupa em motos

Uma polêmica se instalou no Estado de São Paulo devido a um Projeto de Lei que proíbe motociclistas transportarem “garupa” na motocicleta. Projeto semelhante já havia sido apresentado no município de São Paulo em 2003, não merecendo sanção. O justificativa de ambos é a questão de segurança, vez que há diversos casos em que o motociclista para ao lado de um carro imobilizado pelo engarrafamento e enquanto o condutor se preocupa em pilotar o carona promove o assalto na janela do motorista de carro, impedido de reagir e menos ainda de perseguir.

A época fomos consultados pela Abraciclo e nossa opinião foi e permanece muito clara pela não sanção de projetos dessa natureza, inconstitucionais por se tratarem de leis de trânsito cuja competência é privativa da União (nos casos concretos era municipal e atualmente estadual), mas mesmo que se tratasse de proposta de mudança de Lei Federal (Código de Trânsito), ainda assim seriamos contrários.

O anexo I do Código de Trânsito nos traz o conceito de Lotação — carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para veículos de carga, ou número de pessoas para os veículos de passageiros.

Em face desse conceito é que no documento de registro e no de licenciamento do veículo consta sua capacidade, que nos veículos de carga é o peso e nos de passageiros é o número de pessoas (incluído o condutor). Por conseqüência é um direito (até de consumidor) transportar no veículo a quantidade de pessoas correspondente a sua capacidade e no caso das motocicletas tradicionalmente esse número é 2 (dois). Há inclusive regras aplicáveis aos “passageiros” de motocicletas com relação ao capacete e a própria idade no caso de crianças (menores de 7 anos são proibidas). Isso inclusive contraria a política de transporte compartilhado para aqueles que desejam ir ao mesmo destino, diminuindo o número de veículos em circulação.

MARCELO JOSÉ ARAÚJO - Advogado e Consultor de Trânsito. Professor de Direito de Trânsito e Presidente da Comissão de Direito de Trânsito da OAB/PR - advcon@netpar.com.br
FONTE: Bem Paraná

Alguns conceitos

ETNOGRAFIA: é o estudo descritivo de um povo. Descreve os agregados populacionais. É uma descrição baseada na observação participante.

ANTROPOLOGIA: ciência que estuda o homem em geral, desde seu aspecto físico à sua cultura, à sua maneira de viver, sua organização social, etc.

CULTURA: é tudo aquilo que um povo ou grupo étnico adquire do passado dos seus antepassados: a língua, usos e costumes, danças e canções, trajes, culinária, modos de vida e de trabalho, etc.
"O principal veículo da cultura é a linguagem".

SOCIOLOGIA: é o estudo da sociedade, dos fenômenos sociais, suas instituições e suas regras.

FATOS SOCIAIS: tudo aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar, como devemos ser, sentir e comportar.
"Os fatos sociais são os objetos de estudo da sociologia".

INSTITUIÇÃO SOCIAL: é um mecanismo de proteção da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade.

ANOMIA: são os problemas existentes na sociedade: miséria, fome, desemprego, etc.

DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO: foi escrito por Durkheim, na tentativa de "curar" a sociedade, através da solidariedade social, pelos membros da sociedade.

SOLIDARIEDADE SOCIAL: cada "órgão" tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Se cada membro da sociedade exercer uma função na divisão do trabalho ele será obrigado através de um sistema de direitos e deveres e também sentirá a necessidade de se manter coeso e solidário aos outros.

SOLIDARIEDADE MECÂNICA: se dá através da interação e identificação social que os indivíduos tem entre si: religião, cultura, costumes, etc.

SOLIDARIEDADE ORGÂNICA: se dá através da relação de interdependência causada pelo trabalho, ou seja, cada área é completada pela outra.

Mais de 800 motos recebem corta-cerol em Bauru-SP

Neto del Hoyo

Operação conjunta entre Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb), BC2 Construtora, Grupo de Operações de Trânsito (GOT) e Polícia Militar (PM) realizou ontem a instalação gratuita de 816 antenas corta-cerol em motocicletas da cidade, número recorde para a concessionária, que realiza ações como esta em outros municípios.

A iniciativa que visa a diminuição dos acidentes e orientação aos motociclistas movimentou o cruzamento das avenidas Nações Unidas e Rodrigues Alves, na Praça do Líbano, sentido Centro, das 11h ate as 16h. “Tivemos até que estender o horário de atendimento para conseguir atender todos os que vieram”, comenta o engenheiro Nelson Augusto Neto, responsável pelo setor de segurança da Emdurb.

A ação educativa ficou próxima de atingir o número esperado pelos organizadores de quase mil motociclistas. “O número foi bem expressivo. Essa iniciativa faz parte do plano de reestruturação do setor de educação de trânsito, e foi muito bem-vinda”, comenta.

Ainda segundo dados da Emdurb, neste ano foram registrados três acidentes com cerol envolvendo motociclistas. “Nossa intenção é zerar esse número”, acrescenta Nelson.

Segundo a organização da ação, o movimento é realizado em períodos que antecedem as férias escolares. A analista de desenvolvimento social da Cart, Cassiana Caglioni, explica que os motociclistas estão sujeitos a envolver-se em acidentes com cerol o ano todo, mas em períodos de férias esse número pode aumentar. “Quando o brinquedo está no céu é difícil saber se há cerol na linha, uma forma de se prevenir é instalar o equipamento na moto. É muito difícil enxergar a linha, que normalmente atinge o motociclista na região do pescoço, podendo causar ferimentos graves e até a morte”.

Fonte: JCNET - Jornal da Cidade de Bauru

Novas normas para legalização de motoboys em SP

A Secretaria Municipal de Transportes publicou no último sábado, 25 de novembro, seis portarias que estabelecem procedimentos para permitir o trabalho legalizado de motoboys na capital paulista.

As medidas visam adequar a legislação municipal à Lei Federal n. 12.009/2009 e à Resolução Contran nº 356/2010, que entraram em vigor no dia 4 de agosto de 2011. De acordo com as novas regras, os motociclistas que trabalham com o transporte deverão se adequar utilizando um colete próprio com sinalização e moto da cor branca, além de ter acima de 21 anos e ter frequentado cursos de capacitação regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito, Contran.


Cada veículo deverá obedecer ao manual de identidade que dita normas, como o uso obrigatório de placas de identificação de registro de motoboy, antena protetora contra fios cortantes, faixas reflexivas e equipamentos de proteção para as pernas. Outra novidade é a necessidade de os motociclistas profissionais registrarem a moto como veículos de aluguel, fazendo com que as motos tenham placas vermelhas, assim como os táxis.


As primeiras mudanças como o uso de coletes e faixas reflexivas serão obrigatórias a partir de agosto de 2012, já a obrigatoriedade da mudança na cor das motos está prevista para 2013.
Foto: Prefeitura de São Paulo/Divulgação

FONTE: Motociclismo Online

Se continuar assim, daqui a alguns dias esse tipo de legislação também deverá entrar em vigor aqui em Uberlândia também.

Particularmente concordo com o uso dos coletes, faixas reflexivas, placas de identificação de registro de motoboy, antena protetora contra fios cortantes, faixas reflexivas, cursos específicos para transporte de passageiros, etc. Mas esse negócio de a moto ter que ser na cor branca, isso é absurdo!

Temos que ficar atentos.